Quem sou eu

Sou amante dos livros, dos cafés, das padarias, do silêncio, do olhar observador e atento. Sou o tipo de pessoa que tem curiosidade e, em uma conversa, eu sou aquela que faz perguntas, que quer saber da história até o final, que pergunta os "por quês" e os "comos". Sou expressiva, me interesso, dou risada, faço links, penso alternativas, fico disponível, ofereço meu incentivo. Eu acredito nos movimentos da vida E na vida. Olho pro mundo e sei que é lá, na realidade - não na fantasia - que a gente realiza coisa, que a gente cresce, que a gente cria, que a gente inventa, que a gente experimenta. Costumo apostar e confiar no fluxo dos acontecimentos, como se eles possuissem a sabedoria do tempo das coisas. Aliás, o tempo é tema que gosto de explorar - sou a favor das pausas, dos descansos, do ritmo do corpo. Sou também uma estudiosa da linguagem (a escrita, a leitura, a oralidade, a expressão corporal) e da potência que ela carrega consigo: é através dela que sabemos de nós, do outro, das coisas, do mundo; é com ela que criamos canais, que construímos pontes e relações, seja qual for a forma de linguagem e expressão que você use.

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Como Psicoterapeuta, sou também meu próprio instrumento de trabalho e aonde quer que eu vá, eu e minha história, e minha trajetória e tudo que eu já vivi, vão juntos. E é assim, com tudo isso e também com todas as pessoas que me compõem e que vieram antes de mim que sento na frente de quem me procura e, com todo respeito, afeto e atenção, iniciamos o trabalho.

 

Entre os temas e abordagens que mais conduzem meu olhar e minha escuta, está o trauma de desenvolvimento e relacional, que são aquelas "sutilezas" no modo como somos criados e tratados nas nossas primeiras e mais estruturais relações - pai, mãe, cuidadores, família - e que nos marcam durante nosso desenvolvimento como pessoas no mundo e acabam por definir um "padrão de comportamento" e um padrão de resposta nos nossos relacionamentos durante nossa vida. Aprendemos a viver e reagir às coisas a partir dessas experiências e nos cronificamos nisso. Um dia, esse jeito de estar no mundo te serviu, te ajudou a sobreviver, te conduziu com certa segurança, mas, hoje, esse jeito já não te serve mais e te causa sofrimento, te deixa confuso e angustiado. Olhando para o trauma relacional e de desenvolvimento, podemos colocar luz nos nossos problemas atuais, entender os nós que nos embolamos e, a partir de então, fazer algo com isso.

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Como terapeuta formada na abordagem sistêmica, meu olhar vai na direção de observar o cliente também a partir da ótica familiar. O que isso significa? Significa que, nas sessões, investigamos sua história familiar, a herança emocional que você recebeu/recebe e os atravessamentos e emaranhados que são consequências dessa criação. Esses emaranhamentos aparecem na sua vida de AGORA e é nisso que nos aprofundamos para chegar na raiz. Em terapia, a partir dessa ótica, descobrimos o que é seu e o que é do outro e, então, contruimos caminhos para seguir com o que realmente faz sentido para VOCÊ.

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